Primeiridade: É uma consciência imediata, uma coisa pura para ser e sentir, digamos que seja a impressão (sentimento).
Este outro signo de caráter logico é o que Peirce chama de interpretante em si. Este consiste não apenas no modo como sua mente reage ao signo, mas no modo como qualquer mente reagiria, dadas certas condições. É a primeira apreensão das coisas, o estado-quase, aquilo que é ainda possibilidade de ser, deslancha irremediavelmente para o que já é, fazendo com que entremos no universo do segundo.
Secundidade: É a categoria que faz sentir a ação de fatos externos, qualquer sensação já é considerado como secundidade.
Sentimento ou impressão indivisível e sem partes, qualidade simples e positiva, mero tom de consciência é primeiro. Não se confunde com sensação, pois esta tem duas partes: a primeira é o sentimento e a segunda é a força da inerência desse sentimento num sujeito. Qualquer relação de dependência entre dois termos é uma relação diádica, isto é, secundidade.
Terceiridade: A terceiridade vai além deste espectro de estrutura verbal da oração. Ou seja, o indivíduo conecta à frase a sua experiência de vida, fornece à oração, um contexto pessoal.
O signo não é só uma representação mental, mas sim uma ação ou experiência, ou apenas uma qualidade de impressão.
Na terceira categoria encontramos a noção de signos genuínos, isto é, as formas quase sígnicas da consciência ou linguagem.
Definição dos signos.
O signo é uma coisa que representa uma outra coisa, ele se
define ao representar um objeto, mesmo representando um objeto falsamente.
O signo não é objeto, ele apenas está no lugar do objeto,
assim representando algo para seu intérprete, fazendo um processo criado em sua
mente, sendo um signo ou quase-signo, que pode ser considerado não diretamente.
Só pode ser considerado como signo, se o mesmo tiver poder
para representar ou substituir uma outra coisa diferente dele.
O objeto imediato diz como o objeto dinâmico está
presentado no signo, se trata de um desenho, ou pintura, nos fazendo criar
semelhança ao objeto.
O interpretante imediato faz com que o signo esteja apto a
produzir numa mente interpretadora qualquer.
O interpretante dinâmico faz com que o signo produza algo
na mente de todos.
Este outro signo de caráter lógico é o que Peirce chama de
interpretante em si. Este consiste não apenas no modo como sua mente reage ao
signo, mas no modo como qualquer mente reagiria, dadas certas condições.
Classificação dos signos.
Peirce dividiu sua tabela de um modo logico, em uma forma
triádícas (três a três)
O quali-signo é uma qualidade, pode ser a impressão causada
por uma cor, ele é uma espécie de pré-signo, se essa qualidade se singulariza
ela se torna um sin-signo.
Sin-signo é a singularização do quali-signo.
Legi-signo é algo imposto por convenções, ou seja,
algo que representa a mesma coisa para todas as pessoas, por exemplo o vermelho
de pare nos sinais de transito.
Ícone faz relação ao quali-signo, ele destaca os aspectos
qualificativos do objeto. É o resultado da semelhança do signo com objeto.
Índice resulta uma singularização, assim como o sin-signo,
é o resultado de uma relação por associação ou referencia.
Símbolo resulta em legi-signo, estão representados por
regras.
Rema é o signo que para ser interpretante é de possibilidade
qualitativa, é interpretado como possibilidade
Dicente é uma proposição, é a interpretação do leitor de um
signo, negativo ou positivo, porém, existente.
Argumento expressa verdades, ou juízos verdadeiros que nem sempre vem em forma de escrita.
Gostei muito da explicação! Abrigada pela ajuda :)
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